segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Desapontamento...

O Sócrates acabou de dizer na televisão que sente um grande desapontamento, pois meu senhor, também eu sinto um grande desapontamento, não consigo, porque esse já não é o sentimento que sinto, nojo é o que melhor define o que sinto por si e por outros que tal como o senhor nos roubam a nós povo Português que se cala a tudo e tudo engole. O meu desapontamento é mesmo com o meu País, com o meu Povo, o meu semelhante. As pessoas não são zelosas pelo seu profissionalismo, fazem o seu trabalho sem se preocupar com o que quer que seja, sim, não são todas eu sei, ou porque estão muito ocupadas e têm  muito que fazer ou então estão-se marimbando mesmo. Hoje quando fui ver a mãe, a enfermeira de serviço á mãe foi dar-lhe a habitual injeção na barriga, para prevenir e tratar a formação de coágulos sanguíneos (trombos), foi chamada por uma pessoa á porta e saiu á pressa, mas eu fiquei a dar atenção á mãe, quando olho para o lado vejo a seringa espetada na cama ao lado dos pés da mãe e a tampa também ao lado...fiquei tão incomodada que agarrei na seringa e fui atrás dela que com uma grande tranquilidade me diz, ah, esqueci-me...acham normal? Se calhar vi séries de urgências a mais, porque isto devia dar processo disciplinar...

Hoje a mãe estava algaliada, fui perguntar porquê, ah porque não fez xixi de noite, quer dizer a minha mãe entra com falta de ar, potássio baixo e desidratada e agora até algaliada  está, quero falar com um médico, ah não há, então se acontecesse algo grave aqui como era? vinha o Director de todas as urgências mas não pode falar com os familiares, devem inscrever-se pelo telefone ás segundas, quartas e sextas até ás onze da manhã e o médico telefona das 14 ás 23 horas. Inscrevi-me antes das nove, durante a própria visita á mãe telefonei para o Hospital a pedir reforço e até agora (22H) nada...

Como não me sentir desapontada? Eu além de desapontada estou irritada, zangada e tinha vontade de gritar naquele corredor cheio de camas em que mal podemos andar, que todos chamam o corredor da morte, indigno de qualquer pessoa...

Ao que chegámos...

1 comentário:

  1. Eu não sou violenta nem quero instigar ninguém a tal, mas eu não saía do hospital sem falar com um médico, nem que chamassem a polícia; e a seguir ainda reclamava no livro e mandava um emailzito para os canais de TV... Esta situação com a mãe já se arrasta há tempo demais e os responsáveis médicos a olharem para o lado... Enfim.

    Coragem Marina, coragem. E um beijinho enorme.

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Obrigada pelo comentário😗