Segunda feira, feriado, Dia santo, a seguir ao almoço íamos a sair de casa e cruzamo-nos com o filho de uma vizinha, que vive no primeiro andar, há tanto tempo quanto nós, trinta e um anos. Vimos os filhos saírem de casa, ela divorciada vive sozinha, os filhos aparecem para ir com ela ás compras, a senhora não tem carro e já está reformada, sessenta e poucos anos, faz voluntariado no lar "APATI" aqui da terra onde ainda está a mãe dela. O filho cumprimentou-nos e perguntou se tínhamos visto a mãe durante esta fim de semana, respondemos que não, mas seguimos intrigados, sem coragem para perguntar nada. Mais tarde quando chegamos a casa a minha comadre, vizinha do lado/frente, disse-nos que vieram os bombeiros e entraram pela janela da cozinha, ela mora no primeiro andar, e ela estava morta lá em casa, veio a ambulância, a Gnr, mas ela saiu de casa já morta, fala-se em embolia, aneurisma, Avc, mas até fazerem autópsia nada sabemos.
Era só a vizinha mais simpática e educada do meu prédio, o filho ouvia o telefone tocar lá em casa...ela não teve tempo de pedir socorro a ninguém...Tinha um ar saudável e feliz, brincava sempre comigo, riamos sempre as duas...
Deus lhe dê o descanso eterno, um beijinho vizinha, até sempre Ana Margarida...
Meu Deus! Coitada! Também vivo sózinha, é o meu medo,dar alguma coisa e não ter tempo de pedir ajuda. Os familiares moram a alguma distância! 😔
ResponderEliminarSao sempre tristes essas coisas.
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