terça-feira, 4 de julho de 2023

Pois...

 No fim de semana estive realmente melhor, no domingo até fomos passear á praia, eu sempre de chapéuzinho na cabeça, de tal forma que o perdi, eu que odeio perder coisas. Na segunda feira comecei a falar, segundas são dias de muitas marcações de consultas, muitas perguntas, muitas respostas, quando saí mal falava. cheguei tomei um banho , comi tomei um brufen e fui dormir. Acordei á uma da manhã com tanta dor nos ouvidos, na garganta que parecia que me iam arrancar as amigdalas pelos ouvidos, tomei outro comprimido e nada, parecia que se estava a colar, levantei-me e fui para o hospital, marido foi comigo. Primeiro podia ser covid, fiz teste covid, que claro deu negativo, mas mandaram-me esperar até quase ás quatro da manhã em que vou ao balcão perguntar o que se passava, estavam apenas três pessoas para atender, uma desistiu e foi reclamar no livro amarelo e eu perguntei o que se passava porque tinha pulseira amarela cujo tempo de espera anunciado era de 30 minutos e eu já estava há quase três, uma empregada lá ligou para o médico e ele disse que ainda tinha umas análises para ver e já me chamava. Dez minutos nem tanto chamou-me. Médico "prestador de serviços", Africano, enquanto me atendia ralhava-me que eu não devia ter ido ao Hospital, deveria ter ido ao médico de família, e reclamou, reclamou e eu só lhe respondi que ainda e por enquanto era um direito que eu tinha de ir ao Hospital e que se ele me tivesse atendido mal souberam que não era covid em dez minutos eu vinha para casa, porque foi o tempo que demorou a ver a garganta e a auscultar. Perguntei-lhe se me ia passar antibiótico, respondeu-me que não estava num supermercado que era só escolher, e que me ia dar um corticoide. Passou-me receita para o telefone e disse que eu tinha uma laringite e que fosse ao médico de família, por acaso eu tenho, mas senão tivesse...

O marido chegou e foi trabalhar eu fui dormir porque não encontramos farmácia de serviço, fomos á indicada e não abriram a porta, mas o filho estava a sair do trabalho e tem uma amiga numa farmácia e veio á mãe trazer os medicamentos.

Ás oito liguei para o Centro de Saúde e mal falava perguntaram-me se a consulta era urgente, sim, o médico ficou de me ligar,  foi um querido, quis saber tudo o que estava a tomar e disse que ia passar baixa, que amanhã me volta a ligar para saber como estou.

Não falo nada, mandei mensagem para o trabalho, amanhã mando a baixa.

Seja o que Deus quiser.





Se acreditasse em bruxas....

Fiquem bem que eu ando pelos cantos, da cama para o sofá e do sofá para a cama...

1 comentário:

Obrigada pelo comentário😗