E como toda a semana ontem não foi excepção, só adormeci por volta das duas e meia da manhã, dormi três horas e acordei, estive mais de meia hora para voltar a dormir, adormeci já passava das sete, pensei em acordar ás dez para ir dar uma volta á rua, uma vez que as compras já estavam feitas e o almoço seria ligeiro, nada trabalhoso. Mas só acordei ás onze da manhã e já não me apetecia sair, o meu fiel companheiro e ás vezes chato, filhote, não me deixou ficar em casa, quase me arrastou para um café e fomos ao Campera, havia muita gente perto do supermercado ainda ponderámos virar para trás, mas demos uma volta e havia muitos lugares no estacionamento, estacionámos. Mal saímos do carro uma rapariga, mais nova que eu, aparece em sofrimento, mesmo de máscara deu para ver, estava com uma amiga e pedia uns cabos para dar encosto na bateria dela porque o carro não trabalhava, nós não tínhamos, outras pessoas passaram e disseram não e andaram...mas o meu filho fez-lhes perguntas sobre se era a gasolina ou gasóleo, enfim disse-lhe que podíamos empurrar o carro, ela ficou expectante, mas que não sabia como fazer, deu a chave ao meu filho, eu larguei a mala e coloquei-me atrás do carro para empurrar, e lá fomos, corremos um pouco e lá começou ele a trabalhar. Gostava de ter gravado a alegria da moça, os abraços de agradecimento que queria dar, a sorte que nos desejou. Senti-me tão bem. Fazer o bem é tão. mas tão bom! Eu só pensava que afinal tínhamos mesmo de ter saído, éramos precisos naquela hora, não podemos fugir onde temos de ir...

Depois desta manha maravilhosa, estou tão bem que só me apetece sorrir...