É mesmo como me encontro novamente a recuperar a minha identidade, a minha maneira de ser feliz com pouco, reaprender a relativizar. É constante deixar-me ir abaixo, talvez tenha uma doença qualquer, ou talvez seja apenas exigente comigo própria, ou até como alguém já me chamou imatura. Ou talvez seja como eu me vejo, uma pessoa com um bom coração que espera sempre tratamento igual de todos para com ela, mas que infelizmente isso não acontece porque somos todos diferente. Mesmo que ás vezes diga o contrário eu gosto de ser como sou, claro que limava umas arestas, mas para os meus 50 anos estou tão bem. E neste momento tenho tudo o que preciso, leiam bem, tudo o que preciso, não tudo o que queria.
Tenho andado a sentir-me melhor, apesar de ainda muito nervosa, não sei mesmo porquê, talvez faça parte do meu ser. Talvez como quem teve cancro esteja sempre na mira dele a depressão não seja de desvalorizar menos e ande sempre por perto, apesar de ninguém valorizar, talvez um dia alguém a qualifique. Ás vezes custa-me que algumas pessoas me questionem a tristeza. E até pessoas que deveriam conhecer bem a depressão, até uma amiga minha outro dia me dizia não entender…
Enfim…
O meu marido como sempre tem sido um apoio muito importante, ás vezes esquece-se, mas quando me vê deprimida assusta-se e agarra.me. Até a minha mãe me tem ajudado. Sempre a tentar não precisar de mim. A Maria...obrigada, de resto, eu estou por aqui, sempre.
Ontem fomos passear para S. martinho do Porto, uma tarde com gelado e jantarinho. Viemos já tarde. Soube maravilhosamente bem!
Um bom domingo a todos!!!
SEJAM FELIZES E FAÇAM OS OUTROS FELIZES!!!
Sei exatamente o que sentes! Mesmo, quando nós não estamos bem, os que nos amam, sofrem e não sabem como ajudar. Fui esta semana a um psiquiatra, porque preciso sentir-me feliz e ter os meus felizes. Posso dar te o contato. Não resolve tudo, apenas ajuda. Tudo a correr bem
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