E tanto que tenho para vos contar...lembram-se certamente que me queixei de uma dor na barriga, lado direito, pois foi, de tal ordem que na quarta feira andei a arrastar-me por casa com a mesma dor, a noite de quarta para quinta foi deprimente, não me podia mexer, porque a dor era horrível, na quinta feira levantamo-nos para vir para o Algarve, ainda não era seis da manhã e eu mal me movia com dores, em desespero até chorava, o marido farto de me ouvir disse que seria melhor eu ir ao hospital, pois devia ser algo grave. Concordei, larguei tudo em casa e fui para o hospital achando que não iria demorar. O enfermeiro da triagem deveria estar a dormir, porque só 15 minutos depois e porque fui perguntar, é que me chamou para triagem, começou logo mal. Depois da triagem , pulseira amarela, e para aí mais 15 minutos sou chamada ao médico, óptimo, apalpa barriga, vai recolher sangue e urina para análises e leva na veia dois medicamentos, Nolotil e Buscopan. Tudo estaria bem se não entrasse em vigor na minha vida a famosa Lei de Murphy, tudo o que possa acontecer de mal, no pior momento, acontecerá, assim foi. A enfermeira não encontra a veia, pica-me duas vezes, no braço e na mão esquerda, nada de sangue, eu nervosíssima, ela resolve chamar um colega para a ajudar, ele pica-me o lado direito, mão e braço, nada, volta á mão esquerda e lá pinga uma gota de sangue após a agulha andar de um lado para o outro, que dor horrível, choro. Consegue a custo encher uma seringa de sangue, a colega diz que são três tubos a encher mas que chega. Colocam os medicamentos nessa mesma mão. Fico a sofrer, sem paciência, lá pensei mais 1,5 horas á espera do resultado das análises. Acaba o medicamento e mandam-me para a sala de espera até me chamarem novamente. Quase duas horas depois, chamam-me novamente á sala de tratamentos que o sangue não chegou, outra enfermeira, que entretanto tinha entrado ao serviço, diz que me vai picar num braço porque o sangue não se tira da mão, digo-lhe que fui picada cinco vezes, ela desculpa os outros com as minhas más veias e volta a picar-me o braço direito e consegue á primeira tirar uma seringa cheia, ah afinal não eram más veias...reclamo que por culpa delas vou esperar mais duas horas, diz que não que agora é rápido, mentira mais duas horas. Bato á porta do médico, agora outro, noutro turno, que diz que acabou de receber as análises, pois. Resultado, tudo bom nas análises, nenhuma infeção no abdómen, valores dentro do normal. Vai fazer radiografia. Mais uma hora. Nada de errado, vou mandá-la para ginecologia.
Na ginecologia há meia dúzia de grávidas á frente, entro no gabinete do ginecologista a reclamar, tão, mas tão enervada. Que o médico fica de pé atrás. Faz-me um questionário que me irrita, sobre os meus 50 anos de vida, pormenorizado, não entendo porquê. Mandou o meu marido embroa e eu queria que ele ali estivesse para me acalmar, o médico diz que chama a enfermeira para me acompanhar, mas eu queria era o meu marido e ele não deixa, não entendo. Resolve finalmente, outra hora depois, fazer-me uma ecografia endovaginal, não encontra nada, está tudo bem com ovários e útero. Fico tranquila, mas e a dor? Ah podem ser sequelas da cesariana, o quê 25 anos depois? Diz que sim que pode ser. Fico doida de raiva, digo-lhe para me mandar embora, já que não tenho nada. Mas a dor continuava. Vou mandá-la de volta ao outro médico, choro de desespero, estou uma pilha de nervos. Resolve ligar ao outro, que me diz para descartar todas as hipóteses, tem de confirmar se estou grávida, digo-lhe que sei que não estou, tenho a certeza, diz que não posso ter a certeza, ele é que sabe, recuso-me a tirar mais sangue, estou toda cheia de pensos. Manda mail e diz que vão usar o sangue que já tinha tirado. Eram duas da tarde, espero supostamente mais uma hora, porque se vier embora, consideram abandono de consulta, marido não me deixa vir embora. Uma hora e meia depois, não me chamavam vou ao apoio ao utente e a Senhora vê o estado das minhas análises e aconselha-me a ir bater á porta do médico, para saber algo. O medico tinha ido almoçar eram três horas. Às quatro horas estou totalmente desesperada, choro e mandam acalmar-me, tenho uma vontade louca de vir embora. O médico vai ver o estado do pedido e algo que não nos foi dito tinha acontecido, o pedido de análise tinha entrado há cinco minutos. Choro, choro, o marido enerva-se também, parece que sou mentirosa e nada me dói, sinto-me muito mal. Médico consegue acalmar-me e explica.me que não sabem o que tenho e posso ter uma gravidez ectópica, que se sim terei de ser imediatamente operada, a sério? ao fim destas horas todas?
Na ginecologia há meia dúzia de grávidas á frente, entro no gabinete do ginecologista a reclamar, tão, mas tão enervada. Que o médico fica de pé atrás. Faz-me um questionário que me irrita, sobre os meus 50 anos de vida, pormenorizado, não entendo porquê. Mandou o meu marido embroa e eu queria que ele ali estivesse para me acalmar, o médico diz que chama a enfermeira para me acompanhar, mas eu queria era o meu marido e ele não deixa, não entendo. Resolve finalmente, outra hora depois, fazer-me uma ecografia endovaginal, não encontra nada, está tudo bem com ovários e útero. Fico tranquila, mas e a dor? Ah podem ser sequelas da cesariana, o quê 25 anos depois? Diz que sim que pode ser. Fico doida de raiva, digo-lhe para me mandar embora, já que não tenho nada. Mas a dor continuava. Vou mandá-la de volta ao outro médico, choro de desespero, estou uma pilha de nervos. Resolve ligar ao outro, que me diz para descartar todas as hipóteses, tem de confirmar se estou grávida, digo-lhe que sei que não estou, tenho a certeza, diz que não posso ter a certeza, ele é que sabe, recuso-me a tirar mais sangue, estou toda cheia de pensos. Manda mail e diz que vão usar o sangue que já tinha tirado. Eram duas da tarde, espero supostamente mais uma hora, porque se vier embora, consideram abandono de consulta, marido não me deixa vir embora. Uma hora e meia depois, não me chamavam vou ao apoio ao utente e a Senhora vê o estado das minhas análises e aconselha-me a ir bater á porta do médico, para saber algo. O medico tinha ido almoçar eram três horas. Às quatro horas estou totalmente desesperada, choro e mandam acalmar-me, tenho uma vontade louca de vir embora. O médico vai ver o estado do pedido e algo que não nos foi dito tinha acontecido, o pedido de análise tinha entrado há cinco minutos. Choro, choro, o marido enerva-se também, parece que sou mentirosa e nada me dói, sinto-me muito mal. Médico consegue acalmar-me e explica.me que não sabem o que tenho e posso ter uma gravidez ectópica, que se sim terei de ser imediatamente operada, a sério? ao fim destas horas todas?
Cinco e meia da tarde, chega a análise, negativa claro, eu sabia, e médico diz que devo ter uma dor muscular, ainda tenho a dor, receita-me Buscopan e venho embora para se não melhorar, voltar.
Já volto...
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