sábado, 30 de junho de 2018

E sem esperar...

A quinta feira que ia tão bem, dia em que celebrei o aniversário, 85 primaveras, da D. Laurinda, eis que a minha prima Alexandrina Ribeiro me telefona a dizer que o pai (95 anos) estava internado com uma pancreatite, quando estávamos ao telefone ouço-o reclamar que não queria estar amarrado, digo à minha prima que lhe dê um beijinho meu, ouço-a dar-lhe e dizer que era meu e se ele sabia quem eu era, ouço-o responder é a do Zé, meu pai, irmão dele, rimo-nos as duas pela capacidade dele, ela acalmou-o e eu desliguei. Achei que realmente ele ia fazer uma TAC na sexta e tudo não passaria de uma inflamação. Ainda não tinha passado uma hora e liga-me novamente a minha prima a dizer-me que o tio tinha falecido. Pois que a tossir, ele estava a oxigénio também, engasga-se e enrola a lingua sufocando imediatamente com a minha prima, marido e cunhada a assistir, chamam a enfermeira que quando entra ele já estava todo negro e em paragem respiratória. Não esperava. Custou um bocado, embora 95 anos seja uma idade que não dê para muitas esperanças de vida.
Portanto velório sexta à noite, funeral hoje pela manhã. 
Agora só resta um dos cinco irmãos, que está acamado há seis anos com alzheimer, não fala...

Custa a todos, mas a idade, alivia-nos o pensamento e amortece a dor!
Depois do funeral almoçamos com a mãe e fomos a casa dos sogros. O dia estava bom e apeteceu-nos ir andar de bicicleta, foi o que fizemos!








Passeamos pela Vila que está em festa...
Vila Nova da Rainha








Fomos lanchar com os sogros e fomos assistir à Largada de touros, uma tradição da zona do Ribatejo,
tradição em que brincam à frente do touro e fogem dele, da sua valentia!










Viemos para casa, cansados, mas gratos, mais uma vez pela vida, pela família e pelo amor!
Quero viver e ser feliz!!!

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